quarta-feira, 31 de outubro de 2012

LIÇÃO 5- A IGREJA MISSIONÁRIA



Texto Bíblico      Romanos 10.11-15
Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.
Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, ricopara com todos os que o invocam.
 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!

Objetivos após a aula os alunos devem reconhecer que cada componente da igreja pelo seu crescimento e expansão. Bem como valorizar os esforços da igreja  para continuarem a pregação do evangelho.

Introdução
Estaremos na lição 5 tratando do assunto missões, Deus não apenas nos tornou seus filhos por adoção, mas nos fez missionários, afim de anunciarmos a todas as pessoas a sua mensagem de Salvação.

I- Os primeiros missionários
Mais adiante na lição teremos uma melhor explicação sobre “o que é um missionário”, O Senhor Jesus veio a Terra para cumprir o propósito de Deus em salvar o homem perdido, e Ele fez isto na cruz do calvário, contudo o plano não era apenas para os homens daquela época, mas para os tempos vindouros.
Para isto seria necessário continuar a sua obra, pois Jesus a Glória deixou os seus seguidores com esta incumbência, anunciar ao Evangelho.
Marcos 16:15  
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
 Assim , os primeiros missionários convocados pelo Senhor formam todos aqueles que ouviram e viram todos os sinais, maravilhas e ensinamentos que o Senhor lhes deu durante o seu Ministério.

II - Anunciando Cristo em outras terras
Assim, como a mensagem do Evangelho não era apenas para aquela época; também não era para ficar retida apenas em Jerusalém, terra de origem do Senhor.
A intenção de Deus é alcançar todas as famílias da Terra através de sua mensagem., por isso as palavras de Jesus foram claras:
Atos 1:8 
 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
A ordem do Senhor , não diz somente a regiões geográficas, mas tem o sentido de que todos precisavam ouvir a mensagem de Deus, os “confins da terra” significam que a mensagem do Evangelho deveria atravessar as  fronteiras e chegar aos lugares mais longínquos do planeta.
Como isto poderia ser tornar possível se não houvesse pessoas dispostas a levar a mensagem da salvação; os missionários!

III-O crescimento da igreja
Apesar do fato de que a Bíblia não se dirige especificamente ao crescimento da igreja, o princípio por trás do crescimento da igreja é entender o que Jesus disse: “edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18). Paulo confirmou que a igreja tem sua fundação em Jesus Cristo (1 Coríntios 3:11). Jesus Cristo também é o cabeça da igreja (Efésios 1:18-23) e a vida da igreja (João 10:10). Tendo dito isso, é importante lembrar que “crescimento” pode ser um termo relativo. Há tipos diferentes de crescimento, alguns dos quais não têm nada a ver com números.

Uma igreja pode ser viva e estar crescendo, apesar de que o número de membros/freqüentadores não muda. Se aqueles na igreja estão crescendo na graça e conhecimento do Senhor Jesus, submetendo-se a Sua vontade para suas vidas, individualmente e conjuntamente, essa é uma igreja que está tendo crescimento verdadeiro. Ao mesmo tempo, uma igreja pode ter mais e mais pessoas freqüentando seus cultos semanalmente, ter grandes números, e ainda ser espiritualmente morta.

Crescimento de qualquer tipo segue um modelo característico. Como um organismo em crescimento, a igreja local tem aqueles que plantam a semente (evangelistas), aqueles que regam a semente (pastor/mestres), e aqueles que usam seus dons espirituais para o crescimento espiritual daqueles na igreja local. Mas note que é Deus que dá o crescimento (1 Coríntios 3:7). Aqueles que plantam e aqueles que regam vão receber sua recompensa de acordo com o seu trabalho (1 Coríntios 3:8).

Tem que haver um equilíbrio entre plantar e regar para que uma igreja cresça; isso significa que em uma igreja local saudável cada pessoa precisa saber qual o seu dom espiritual para ela poder funcionar com satisfação dentro do corpo de Cristo. Se o plantar e regar se desequilibram, a igreja não vai prosperar como Deus quer. Claro que precisa haver dependência diária e obediência ao Espírito Santo para que Seu poder possa ser liberado na vida daqueles que plantam e regam e para que o crescimento que vem de Deus possa acontecer.

Finalmente, a descrição de uma igreja viva e crescendo bem é encontrada em Atos 2:42-27, essa passagem afirma que os crentes “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”. Logo após, ela diz que eles estavam servindo uns aos outros, ajudando aqueles que precisam vir a conhecer o Senhor, e “acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” Quando essas coisas estão presentes, a igreja vai experimentar de crescimento espiritual, quer os seus números cresçam ou não.
Fonte: http://www.gotquestions.org/portugues/crescimento-da-igreja.html

IV- Missões é tarefa da igreja
Desde os mais remotos tempos, a Bíblia tem sempre declarado a ênfase dada por Deus na busca de obreiros para sua seara. Vemos a preocupação de Deus em buscar maneiras de comunicar a sua graça ao homem. Depois do nascimento de Enos, filho de Sete, começou-se a invocar o nome do Senhor (Gn 4.26). No meio de uma geração corrupta ante ao dilúvio, Noé achou graça aos olhos do Senhor (Gn 6.8). Dentre toda a idolatria em Ur dos Caldeus, Deus escolheu Abraão e fez dele uma grande nação (Gn 12.1,2). Durante a escravatura do Egito, Deus levantou Moisés para libertar seu povo, com o qual falava cara a cara (Ex 3.10; 33.11). Muitos profetas ouviram o chamado, o ide (Is 6.8; Jr 1.5-7; Ez 1.1).

Depois de 400 anos de silêncio para com Israel, surge uma voz clamando nos desertos da Judéia, chamando o povo ao arrependimento (Jo 1.23). O maior dos profetas nascidos de mulher, João Batista, preparou o povo para receber aquele que batizaria com Espírito Santo e com fogo. Vindo, portanto, a plenitude dos tempos, Jesus nasceu, morreu, ressuscitou, manifestou-se e ascendeu aos céus, segundo as Escrituras. Entretanto, deixou uma comissão importante à Igreja (Mt 28.19; Mc 16.15).
A grande comissão
As Escrituras esclarecem que não existe outra agência responsável de enviar e suportar missionários senão a Igreja, noiva e corpo de Cristo. A prova plena vê-se no Livro de Atos dos Apóstolos: Deus falava à Igreja, os missionários eram consagrados pela Igreja, enviados pela Igreja, suportados espiritual e financeiramente pela Igreja (At 13.2).

O significado bíblico principal de Missões se encontra em Mateus 28.19-20:
Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho mandado...”.
Somente com esta expressão pronunciada por Jesus podemos entender que Missões significa ensinar às nações as verdades inseridas e constatadas no Livro dos livros. Missões é pregar, anunciar o Evangelho a todos os povos, nações e línguas (Mc 16.15); significa dar testemunho das maravilhas que Deus faz (At 1.8); significa arrebatar as almas do fogo (Jd 1.23).
Biblicamente, as Missões não estão restritas ao supracitado, mas vão além do que a nossa mente e coração possam alcançar. Alguns dos motivos que tem impulsionado a milhares a cumprirem esta Grande Comissão durante os séculos, são:
  • A responsabilidade do ide de Jesus
  • A visão de que o mundo está perdido
  • A consciência que só Jesus é o meio de salvação
  • A compaixão profunda pelas almas que perecem

O próprio Jesus nos deixou essa tarefa. Em Marcos 16:15, disse Jesus: "Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.”
Estamos fazendo a nossa parte para que o Evangelho chegue a todos? Estamos cumprindo seu IDE?

Sendo testemunha
Muitos têm medo, vergonha de falar de Jesus. Como cumprir a grandiosa tarefa de pregar o Evangelho?
Se fixarmos nossa atenção nos Apóstolos, antes e depois do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2: 1-11), vamos observar algumas diferenças importantes: antes, tinham medo e agora pregam a palavra de Deus com decisão; os que eram incultos e ignorantes, depois falam dos mistérios de Deus e línguas estranhas. Esta mudança tão surpreendente é produzida porque, naquele dia, receberam a plenitude do Espírito Santo. De maneira semelhante, os fiéis recebem também a plenitude do Espírito Santo em nossos dias.
Busquem o Batismo com o Espírito Santo, e vossas vidas se encherão de gozo, e de desejo de servir a Deus e anunciar aos homens, que o SENHOR reina, ELE os ama e quer salva-los.
Fonte : Jaciara da Silva


V- Missionário, eu?
Diz-se ummissionário alguém que tem por função a pregação religiosa em locais onde sua religião ainda não foi difundida, realiza trabalho de promoção social ou em local que necessite de reavivamento de sua crença ou religião. É uma figura comum dentro de diversas crenças. Na verdade dentro da concepção cristã, missionário é a figura do plantador de igrejas; Muitos confundem missões com atividades em regiões internacionais, porém, as missões podem ser locais, regionais, estaduais, nacionais, internacionais, mundiais, enfim, tudo vai do despreendimento do missionário.
Na igreja Cristã, para que se possa ir a um local em missão, é necessário o preenchimento de algumas condições, de acordo com a situação em causa:
  • Conhecimento,no mínimo básico, da Bíblia e ou, muito amor ao próximo.
  • boa saúde
  • preparação para a vida no local, relativamente à realidade cultura da sociedade
  • conhecimento da língua ou a disponibilidade para a aprender
  • conhecimento dos objetivos e características do trabalho
  • preparação para a reintegração na sociedade de origem após um afastamento prolongado
É considerado missionário:
  • Aquele que envia (até mesmo aquele que sustenta financeiramente uma missão)
  • Aquele que é enviado
  • Aquele que ora pelo bom êxito da missão
  • Aquele que esta preparado para cumprir qualquer missão em que for designado por seu lider, pastor, agência, etc.
Fonte: wikipédia
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Portanto para ser um missionário, acima de tudo basta ter este desejo, e desprendimento, nós observamos isto na historia dos missionários que fundaram as Assembléias de Deus no Brasil; veja:

  • Gunnar Vingren -  Pioneiro da Obra Pentecostal no Brasil, 1879-1933.
by Manuela Barros
Nasceu no dia 8 de agosto de 1897, na cidade de Ostra Husby, Suécia. Seu pai era jardineiro, profissão que Vingren seguiu até os 19 anos. Foi criado num genuíno lar cristão. Logo aos 18 anos tornou-se sucessor de seu pai na Escola Dominical; naquele mesmo ano, o Senhor falou claro ao seu coração de que ele seria um missionário.
Seu Preparo
Em 1898, Vingren teve oportunidade de participar de uma Escola Bíblica; ao final daquele mês de estudos, começou já o trabalho missionário no interior de seu país. Em 1903, viajou para os Estados Unidos, e logo ingressou num Seminário Teológico Batista em Chicago. Em 1909, Deus o encheu de uma grande sede de buscar o batismo no Espírito Santo o que não tardou a receber. Ao pregar esta verdade à igreja que pastoreava, começaram os problemas; a igreja se dividiu entre os que criam e os que não criam em sua pregação. Dirigiu-se, então, para South Bend, Indiana, onde a igreja recebeu com gozo as Boas Novas e se tornou uma igreja pentecostal com 20 batizados no Espírito Santo no primeiro verão.

Sua Chamada Para o BrasilNuma reunião de oração, um dos irmãos presentes foi revelado que Gunnar Vingren serviria ao Senhor no Pará, que mais tarde ele descobriu que era um estado no norte do Brasil. Numa outra reunião como aquela, seu futuro companheiro, Daniel Berg, que conhecera numa conferência em Chicago, foi chamado para acompanhá-lo ao Brasil. Depois disto, não demorou muito para que a ida ao campo se tornasse uma realidade. Seus últimos dias na América foram de provas, atestando de que Deus é quem os chamava para a obra. Finalmente, partiram do porto de Nova Iorque com destino a Belém do Pará no dia 5 de novembro de 1910.

Adaptação ao CampoNo dia 19 de novembro desembarcaram em terras brasileiras. Com certa dificuldade, sobretudo porque não falavam a língua nativa, chegaram até a casa de um pastor batista que lhes ofereceu hospedagem, um corredor escuro no porão da casa e sem janelas. Para aprenderem o português, Daniel trabalhava numa fundição durante o dia, enquanto Gunnar estudava, e à noite, então, ele compartilhava o que tinha aprendido. Apesar da pobreza, da simplicidade da alimentação, das doenças, calor e mosquitos, a chama do Evangelho os enchiam cada vez mais de gozo, atenuando assim o sofrimento.

Primeira Assembléia de DeusDepois de seis meses, Vingren foi convidado para dirigir um culto de oração. Sem receio, ensinou-os acerca das operações do Espírito Santo e da cura divina. Durante aquela semana,nas reuniões de oração nos lares, o Senhor curou a senhora Celina Albuquerque de uma doença incurável e dias depois a batizou com Espírito Santo e com fogo, sendo então a primeira pessoa brasileira a receber a promessa. Na semana seguinte, o pastor da igreja entrou de surpresa num daqueles cultos; depois de declarar várias acusações, insinuando que eles ensinavam falsas doutrinas, provocou uma divisão na igreja que findou na exclusão dos missionários e mais dezoito membros que os apoiaram testificando a verdade. Então, em 18 de junho de 1911 estes formaram a primeira Assembléia de Deus.

  • Daniel Berg: Pioneiro da Obra Pentecostal no Brasil, 1884-1963.
by Manuela Barros
Daniel Berg nasceu em Vargon, na Suécia, num lar genuinamente cristão. Logo aos 17 anos, fez sua primeira viagem para os Estados Unidos, em 1902; isto porque a Suécia passava por uma crise financeira muito séria. Ao final de oito anos voltou de passagem à Suécia.

Nesta ocasião ao visitar a casa de seu melhor amigo, soube que ele era agora um pregador do Evangelho numa cidade próxima. Ao visitá-lo, em sua igreja, ouviu pela primeira vez sobre o batismo no Espírito Santo. Depois do culto, conversaram bastante sobre esta doutrina o que fez com que Daniel Berg saísse dalí convicto, e buscando o seu batismo no Espírito Santo. Ainda no caminho de volta para a América ele recebeu o bastismo e decidiu-se definitivamente em dedicar sua vida ao Senhor.

Sua Chamada
Durante uma conferência em Chicago, ele conheceu seu futuro companheiro nas missões, o sueco Gunnar Vingren, que estava recém formado num Instituto Bíblico e desejoso de ser um missionário. Ambos, cheios do poder pentecostal, passaram a buscar do Senhor o seu direcionamento para suas vidas. Certo dia, o dono da casa que Gunnar Vingren morava teve um sonho e tinha visto o nome Pará e foi-lhe revelado que seria uma orientação para aqueles jovens. Logo descobriram que Deus os chamava para o Brasil. Apesar do pouco entusiasmo da igreja, e de nenhuma promessa de ajuda financeira, ambos foram separados para serem missionários no Brasil, cheios de convicção da parte de Deus.
A última e grande confirmação da parte de Deus, foi quando o Senhor pediu a Vingren que desse 90 dólares, exatamente o valor que eles tinham para a viagem, para um jornal pentecostal. Eles, em obediência, o fizeram. Porém, extraordinariamente o Senhor os devolveu o exato montante, usando um irmão em outra cidade, que foi revelado por Deus para tal. Berg e Vingren partiram para o Brasil no dia 5 de Novembro de 1910. Durante a viagem, eles já puderam experimentar um pouquinho o que seria o seu campo, e alí mesmo se converteu a primeira alma para Jesus, desde que eles foram separados como missionários. Então, no dia 19 do mesmo mês chegaram à cidade de Belém do Pará.
Sua Chegada ao Brasil
Sua primeira hospedagem foi no porão de uma Igreja Batista, cujo pastor era americano. Logo começaram a dirigir cultos, para ajudar aquele pastor, e sempre que sentiam de falar sobre a manifestação do Espírito Santo para aqueles dias, o faziam sem constrangimento. Mesmo sendo um assunto novo para aqueles irmãos, eles se interessavam cada vez mais, o que decorreu no grande aumento da assiduidade nos cultos e constantes visitas aos missionários. Enquanto isso, Berg começou a trabalhar na fundição, para sustentá-los, enquanto Vingren estudava português para ensiná-lo à noite.
Primeira Assembléia de Deus
A pobreza e principalmente a doença era uma constante naquele lugar, sobretudo a lepra e a febre amarela. Com isso, os irmãos freqüentavam cada vez mais o porão onde viviam Berg e Vigren, à busca de oração e conhecimento da Palavra. Alí o Senhor começou a batizar com o Espírito Santo e curar muitos enfermos. Num daqueles cultos improvisados, entrou de surpresa o pastor da igreja, que foi cordialmente convidado a participar do culto. Recusando o convite, passou a declarar uma série de acusações com relação às falsas doutrinas ensinadas pelos missionários, esperava contar com o apoio dos que ali estavam, mais pelo contrário, um diácono, dos membros mais antigos, se levantou e defendeu com testemunhos reais de que o batismo no Espírito Santo e a cura divina é para a atualidade. Neste dia então, Berg, Vingren e mais 18 irmãos foram expulsos daquela igreja e formaram a primeira Assembléia de Deus, que a princípio se reunia na casa da irmã Celina Albuquerque, a primeira crente batizada no Espírito Santo em terras brasileiras.

Conclusão
“Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?”  (Rm 10:14 – ARA)
Este texto nos mostra a  oferta do Evangelho universal, ou seja, deve ser proclamado trazendo salvação a todos os que crêem, porém, como creram se não houver quem pregue?
A oferta do Evangelho é para todos, e para que isso ocorra, todos nós, todos sem exceção, temos a obrigação de divulgar as Boas Novas de Salvação, a todos os povos, raças tribos e nações, para que todos se acheguem ao conhecimento de Deus, recebendo a bem aventurada comunhão perdida no Éden.  

terça-feira, 23 de outubro de 2012

LIÇÃO 4 - A IGREJA ORGANIZADA



Texto bíblico   1Corintios 12.12,14-20
Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos
são um só corpo, assim é Cristo também.
Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?
E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo?
Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?
Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.

Objetivos  após a aula seu aluno deve  entender as diversas funções eclesiásticas,  bem como reconhecer que cada membro recebe de Deus  dons e talentos para servir a igreja de Cristo.
 Introdução
Seguindo a seqüência de estudos sobre a igreja de Cristo, estaremos na lição 04 abordando o tema: A Organização da igreja.
O Senhor Jesus não apenas edificou a sua igreja na Terra, mas também estabeleu-a de forma organizada. 

I-A organização da igreja
A primeira vez que o Senhor mencionou sua igreja, foi em conversa com Pedro.
 “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Mt. 16:18

Todas as citações nos não a idéia que a igreja é um corpo vivo, formado por todos os lavados e redimidos no sangue de Cristo, sendo Ele_o cabeça.
Esta igreja se expressa de duas maneiras:
1) Igreja Universal, ou como é chamada por alguns Igreja invisivel
Composta de todos os santos, de todas as eras e localidades.
“A universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus” Hb.12:23a e,

2) Igreja Local  ou visível
Esta fazem parte os santos vivos de uma mesma localidade.
“A igreja de Deus que está em Corinto”. 1Co 1:2a.

Sendo assim, entendemos que como Igreja Universal ela é um organismo vivo, atuante, é o corpo de Cristo, como igreja local  ela também é uma organização.

II- No serviço do mestre
Quando Jesus partiu para o Pai e estabeleceu a sua igreja na Terra. O objetivo principal era que os seus discípulos continuassem a sua obra na terra, anunciando o evangelho.
Com a volta de Jesus para a glória a igreja seria o seu representante neste mundo, por isso mesmo a igreja é identificada como o corpo de Cristo.
De forma semelhante ao corpo humano, que possui muitos membros com funções distintas, isso ocorre na igreja, Cristo é o cabeça e a igreja o seu corpo, com  muitos membros e funções diferentes.
Na lição anterior vimos que Deus concede dons aos homens, nesta lição vemos que alguns destes dons é justamente para que a sua igreja possa ser edificada, isto de forma organizada.
O Senhor através do Espírito Santo concedeu a igreja dons, não somente dons espirituais, mas também Ministeriais.

III- As diversas funções eclesiásticas
Em Efésios quatro, Paulo nos disse que quando Jesus deixou
esta terra, Ele deu dons aos homens. Estes são chamados dons ministeriais.
Efésios 4.11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.
Estes Cinco ministérios são também chamados “Os dons da  ascensão de Cristo,” porque eles foram dados “quando Ele ascendeu nas alturas.”
Os dons ministeriais são:
_ Apóstolos
_ Profetas
_ Evangelistas
_ Pastores
_ Mestres

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Vejamos especificamente cada ministério:
APÓSTOLOS
O título “apóstolo” se aplica a certos líderes cristãos do NT. O verbo apostello significa enviar alguém em missão especial como mensageiro e representante pessoal de quem o envia. O título é usado para Cristo (Hb 3.1), os doze discípulos escolhidos por Jesus (Mt 10.2), o apóstolo Paulo (Rm 1.1; 2 Co 1.1; Gl 1.1) e outros (At 14.4,14; Rm 16.7; Gl 1.19; 2.8.9, 1 Ts 2.6,7).
O termo “apóstolo” era usado no NT em sentido geral, para um representante designado por uma igreja, como, por exemplo, os primeiros missionários cristãos. Logo, no NT o termo se refere a um mensageiro nomeado e enviado como missionário ou para alguma outra responsabilidade especial (ver At 14.4,14; Rm 16.7; cf. 2 Co 8.23; Fp 2.25)
Eram homens de reconhecida e destacada liderança espiritual, ungidos com poder para defrontar-se com os poderes das trevas e confirmar o Evangelho com milagres. Cuidavam do estabelecimento de igrejas segundo a verdade e pureza apostólicas.
Eram servos itinerantes que arriscavam suas vidas em favor do nome de nosso Senhor Jesus Cristo e da propagação do evangelho (At 11.21-26; 13.50; 14.19-22; 15.25,26). Eram homens de fé e de oração, cheios do Espírito (ver At 11.23-25; 13.2-5,46-52)
Apóstolos, no sentido geral, continuam sendo essenciais para o propósito de Deus na igreja. Se as igrejas cessarem de enviar pessoas assim, cheias do Espírito Santo, a propagação do evangelho em todo o mundo ficará estagnada. Por outro lado, enquanto a igreja produzir e enviar tais pessoas, cumprirá a sua tarefa missionária e permanecerá fiel à grande comissão do Senhor (Mt 28.18-20).
O termo “apóstolo” também é usado no NT em sentido especial, em referência àqueles que viram Jesus após a sua ressurreição e que foram pessoalmente comissionados por Ele a pregar o evangelho e estabelecer a igreja (e.g., os doze discípulos e Paulo). Tinham autoridade ímpar na igreja, no tocante à revelação divina e à mensagem original do evangelho, como ninguém mais até hoje. O ministério de apóstolo nesse sentido restrito é exclusivo, e dele não há repetição. Os apóstolos originais do NT não têm sucessores. 
PROFETAS
Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).
O ministério profético do AT ajuda-nos a compreender o do NT. A missão principal dos profetas do AT era transmitir a mensagem divina através do Espírito, para encorajar o povo de Deus a permanecer fiel, conforme os preceitos da antiga aliança. Às vezes eles também prediziam o futuro conforme o Espírito lhes revelava. Cristo e os apóstolos são um exemplo do ideal do AT (At 3.22,23; 13.1,2).
A função do profeta na igreja incluía o seguinte: (a) Proclamava e interpretava, cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1 Co 12.10; 14.3). (b) Devia exercer o dom de profecia. (c) Às vezes, ele era vidente (cf. 1 Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21,10,11). (d) Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.
O caráter e solicitude espiritual, o desejo e a capacidade do profeta incluem: (a) zelo pela natureza da igreja (Jo 17.15-17; 1 Co 6.9-11; Gl 5.22-25); (b) profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniqüidade (Rm 12.9; Hb 1.9). (c) profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (Mt 7.15; 24.11,24; Gl 1.9; 2 Co 11.12-15); (d) dependência contínua da Palavra de Deus para validar sua mensagem (Lc 4.17-19; 1 Co 15.3,4; 2 Tm 3.16; 1 Pe 4.11); (e) interesse pelo sucesso espiritual do reino de Deus e identificação com os sentimentos de Deus (cf. Mt 21.11-13; 23.37; Lc 13.34; Jo 2.14-17; At 20.27-31).
A mensagem do profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da Palavra de Deus. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de Deus (1 Co 14.29-33; 1 Jo 4.1).
Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeitar os profetas de Deus caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1 Co 14.3; cf. Mt 23.31-38; Lc 11.49; At 7.51,52). Se ao profeta não for permitido trazer a mensagem de repreensão e de advertência denunciando o pecado e a injustiça (Jo 16.8-11), então a igreja já não será o lugar onde se possa ouvir a voz do Espírito. A política eclesiástica e a direção humana tomarão o lugar do Espírito (2 Tm 3.1-9; 4.3-5; 2 Pe 2.1-3,12-22). Por outro lado, a igreja com os seus dirigentes, tendo a mensagem dos profetas de Deus, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado será abandonado, a presença e a santidade do Espírito serão evidentes entre os fiéis (1 Co 14.3; 1 Ts 5.19-21; Ap 3.20-22).


EVANGELISTAS
No NT, evangelistas eram homens de Deus, capacitados e comissionados por Deus para anunciar o evangelho, i.e., as boas novas da salvação aos perdidos e ajudar a estabelecer uma nova obra numa localidade. A proclamação do evangelho reúne em si a oferta e o poder da salvação (Rm 1.16).
Filipe, o “evangelista! (At 21.8), claramente retrata a obra deste ministério, segundo o padrão do NT, (a) Filipe pregou o evangelho de Cristo (At 8.4,5,35). (b) Muitos foram salvos e batizados em água (At 8.6,12). (c) Sinais, milagres, curas e libertação de espíritos malignos acompanhavam as suas pregações (At 8.6,7,13). (d) Os novos convertidos recebiam a plenitude do Espírito Santo (At 8.14-17).
O evangelista é essencial no propósito de Deus para a igreja. A igreja que deixar de apoiar e promover o ministério de evangelista cessará de ganhar convertidos segundo o desejo de Deus. Tornar-se-á uma igreja estática, sem crescimento e indiferente à obra missionária. A igreja que reconhece o dom espiritual de evangelista e tem amor intenso pelos perdidos, proclamará a mensagem da salvação com poder convincente e redentor (At 2.14-41).


PASTORES
Os pastores são aqueles que dirigem a congregação local e cuidam das suas necessidades espirituais. Também são chamados “presbíteros” (At 20.17; Tt 1.5) e “bispos” ou supervisores (1 Tm 3.1; Tt 1.7).
A tarefa do pastor é cuidar da sã doutrina, refutar a heresia (Tt 1.9-11), ensinar a Palavra de Deus e exercer a direção da igreja local (1 Ts 5.12; 1 Tm 3.1-5), ser um exemplo da pureza e da sã doutrina (Tt 2.7,8), e esforçar-se no sentido de que todos os crentes permaneçam na graça divina (Hb 12.15; 13.17; 1 Pe 5.2). Sua tarefa é assim descrita em At 20.28-31: salvaguardar a verdade apostólica e o rebanho de Deus contra as falsas doutrinas e os falsos mestres que surgem dentro da igreja. Pastores são ministros que cuidam do rebanho, tendo como modelo Jesus, o Bom Pastor (Jo 10.11-16; 1 Pe 2.25; 5.2-41).
Segundo o NT, uma igreja local era dirigida por um grupo de pastores (At 20.28; Fp 1.1). Os pastores eram escolhidos, não por política, mas segundo a sabedoria do Espírito concedida à igreja enquanto eram examinadas as qualificações espirituais do candidato.
O pastor é essencial ao propósito de Deus para sua igreja. A igreja que deixar de selecionar pastores piedosos e fiéis não será pastoreada segundo a mente do Espírito (ver 1 Tm 3.1-7). Será uma igreja vulnerável às forças destrutivas de Satanás e do mundo (ver At 20.28-31). Haverá distorção da Palavra de Deus, e os padrões do evangelho serão abandonados (2 Tm 1.13,14).
Membros da igreja e seus familiares não serão doutrinados conforme o propósito de Deus (1 Tm 4.6-14-16; 6.20.21). Muitos se desviarão da verdade e se voltarão às fábulas (2 Tm 4.4). Se, por outro lado, os pastores forem piedosos, os crentes serão nutridos com as palavras da fé e da são doutrina, e também disciplinados segundo o propósito da piedade (1 Tm 4.6,7).


DOUTORES OU MESTRES
Os mestres são aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus, a fim de edificar o corpo de Cristo (Ef 4.12).
A missão dos mestres bíblicos é defender e preservar, mediante a ajuda do Espírito Santo, o evangelho que lhes foi confiado (2 Tm 1.11-14). Têm o dever de fielmente conduzir a igreja à revelação bíblica e à mensagem original de Cristo e dos apóstolos, e nisto perseverar.
O propósito principal do ensino bíblico é preservar a verdade e produzir santidade, levando o corpo de Cristo a um compromisso inarredável com o modo piedoso de vida segundo a Palavra de Deus. As Escrituras declaram em 1 Tm 1.5 que o alvo da instrução cristã (literalmente “mandamento”) é a “caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1 Tm 1.5). Logo, a evidência da aprendizagem cristã não é simplesmente aquilo que a pessoa sabe, mas como ela vive, i.e., a manifestação, na sua vida, do amor, da pureza, da fé e da piedade sincera.
Os mestres são essenciais ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeita, ou se descuida do ensino dos mestres e teólogos consagrados e fiéis à revelação bíblica, não se preocupará pela autenticidade e qualidade da mensagem bíblica nem pela interpretação correta dos ensinos bíblicos. A igreja onde mestres e teólogos estão calados não terá firmeza na verdade. Tal igreja aceitará inovações doutrinárias sem objeção; e nela, as práticas religiosas e idéias humanas serão de fato o guia no que tange à doutrina, padrões e práticas dessa igreja, quando deveria ser a verdade bíblica.
Autor:  Diversos
Fonte:  Bíblia de Estudo Pentecostal


Conclusão
Tanto o dons espirituais como os dons ministeriais foram dados a igreja com o único objetivo a edificação do corpo de Cristo, e a obra do ministério; conforme o apostolo Paulo declara em sua epistola aos  efésios.
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para 
evangelistas, e outros para pastores e doutores,
querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, (Ef 4.11,12)


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Lição 03 - Os dons da Igreja



Texto bíblico     1 Coríntios 12.1,7-11
Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra
ciência;
e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a
outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

Objetivos após a aula seu aluno devera:
1.    Entender, que temos a necessidade de buscarmos os dons do Espírito Santo
2.    Listar;conhecer os nove dons do Espírito Santo, mencionado na 1ª carta aos
Coríntios.

Introdução
Estudaremos hoje a lição 3, os dons do Espírito Santo. O assunto é extenso, mas a lição esta bem dividida  nos 5 tópicos, o que a torna simples de apresentar, visto que o tempo de aula é extremamente  pequeno se faz necessário dominar os assunto dos tópicos e assim apresentá-los de forma sucessiva, tirando as possíveis duvidas dos alunos.
O que também torna desnecessário alguns acréscimos, visto que o comentário da lição esta explicado.

I- Dons do Espírito Santo, presentes para a igreja.
- O batismo com o Espírito Santo, a chamada “segunda bênção”, é apenas o primeiro degrau da manifestação do poder do Espírito Santo na Igreja. Depois do revestimento do poder, também chamado de “dom do Espírito Santo” (cf. At.2:38; 10:45), o Senhor deixa à disposição uma série de dádivas para que Seu povo possa eficazmente cumprir as tarefas cometidas à Igreja até que o Senhor Jesus volte para buscá-la. São os “dons do Espírito Santo” que o Espírito reparte particularmente a cada crente como quer (I Co.12:11).
- Os dons espirituais são chamados, no original grego, de "charismata", palavra que significa "graças", ou seja, os dons espirituais são dádivas, são favores imerecidos que Deus concede aos homens que estão dispostos a servi-lO e que, por obediência, já alcançaram o batismo com o Espírito Santo. A verificação do significado da palavra "charismata" é muito importante, pois demonstra, de forma cabal, que os dons espirituais são concessões divinas, decorrem do exercício da Sua infinita misericórdia, não havendo, portanto, qualquer merecimento, qualquer mérito por parte daqueles que são aquinhoados pelo Espírito Santo com um dom espiritual. O dom espiritual é concedido não porque alguém seja mais espiritual ou melhor do que outro, mas em virtude da soberana vontade do Senhor. Quem o diz não somos nós, mas a própria Palavra de Deus: "Mas um só mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer." (I Co.12:11).
Fonte: Dr. Caramuro Afonso Francisco
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Assim de forma simples podemos compreender , que os dons do Espírito Santo, são dotações e capacitações sobrenaturais, que Jesus concede a sua Igreja, através do Espírito,  Santo , afim de que  Igreja  seja edificada, e sua obra  seja ampliada.

II- Deus, o autor dos presentes
O Reino de Deus é poder, a fonte desse poder é o próprio Deus, para constituir este Reino foi dado dons aos homens. Mas o que significa ter ou receber dons? Ao aceitar a Cristo como Salvador e Senhor, a pessoa recebe o Poder para se tornar filho de Deus (Jo 1.12). Para nós os Pentecostais, cremos não só no enchimento do Espírito Santo,  para geração do fruto, como também no batismo com o Espírito Santo (Lc 24.48,49; At 1.4,5,8).
O batismo como Espírito Santo, é uma promessa do Pai, Jesus comunicou aos seus discípulos que eles receberiam poder ao receber o batismo com o Espírito Santo. É o Espírito Santo, quem transmite o poder de Deus por intermédio dos Dons espirituais. Os canais pelos quais o Espírito Santo revela o poder de Deus são os dons, que pela instrumentalidade dos homens que os recebem e fazem bom uso deles (1Co 12.7-11).
A palavra dom vem do grego, “charisma”, entendemos que o batismo com o Espírito Santo é um dom, pois capacita a pessoa para o serviço (1Co 12.7; 2Co 10.4,5). Ao ser batizado com o Espírito Santo, o crente recebe uma nova dimensão de vida, vindo daí uma visão espiritual maior, e, incentivos para buscar bênçãos  e se aprofundar na comunhão com Deus (Fp 3.12,13; 1Co 14.2,28; 1Co 14.4,15,17). O Espírito Santo não é recebido por méritos e nem existem métodos para recebê-lo, não existe datas ou locais específicos e nem postura corporal exigida.
O que existe são condições, como: arrependimento, obediência, busca ardente, com perseverança e desejo ardente para recebê-lo. A igreja é a plataforma do Espírito, o lugar onde se expõe os planos de governo (Mt 21.42,43; At 14.22; Mc 16.15-20). É o Espírito Santo quem administra a Palavra, as missões, a separação de obreiros, as lideranças, as responsabilidades sociais etc., para tal ele equipa a igreja com vários dons.
Fonte:Pr Jair Rodrigues
Tiago 1:17  Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.

III- Presentes para igreja nos dias atuais
No Credo das Assembléias de Deus no Brasil, acha-se mui explícita a crença nos dons concedidos pelo Espírito Santo: "Cremos na atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais". Através desta verda­de, ressurgida na Rua Azusa em Los Angeles, no início do século passado, os pentecostais vêm anun­ciando o evangelho completo de nosso Senhor Jesus Cristo em todo o mundo: Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo, concede dons, e vem outra vez.
O falso ensino dos cessacionistas. Deduzem, erra­damente, que os dons espirituais cessaram após a era apostólica, pois o Evangelho, de acordo com a geografia daqueles dias, já ha­via chegado aos confins da terra (At 1.8; 13.47). A Bíblia anula esse falso ensino. Interpretando equivocadamente as Escrituras, eles citam 1 Coríntios 13.8: "mas, havendo profecias, serão aniqui­ladas; havendo línguas, cessarão (... )”.
Eles se esquecem do versí­culo l0 que afirma: "Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado". Toda­via, essa "era perfeita" ainda não começou; quando chegar, "então, veremos face a face" (v.12).
Os dons prometidos profética e historicamente. De conformidade com a profecia de Joel, o derramamento do Espírito Santo e a distribuição dos dons es­pirituais, seriam mais intensos nos últimos tempos (Jl 2.28,29). Em Je­rusalém, no Dia de Pentecostes, esta profecia cumpriu-se parcialmente (At 2.16-18). Desde então continua a cumprir-se onde quer que o evan­gelho seja ouvido e crido.
Em nossos dias, o derrama­mento do Espírito recomeçou em 1906, na Rua Azusa, em Los Ange­les, Califórnia, Estados Unidos da América, sob a liderança de William Joseph Seymour (1870-1922). Este pastor era metodista, oriundo do Movimento da Santidade, e filho de pais batistas de origem africana. Desde então, o pentecostalismo expandiu-se, chegando ao Brasil em 1910. No momento, a Assem­bléia de Deus no Brasil já começa a comemorar o seu primeiro cente­nário, que teve início em 1911.
Fonte: 
http://www.searadecristo.com.br

IV-  Quantos e quais os dons
Embora o comentário da lição apenas liste 9 dons do Espírito, existem outros alem destes:
Estes dons estão divididos em outra categoria, os chamados dons ministeriais, o comentários apenas relata os dons espirituais.
Os dons espirituais estão a disposição de todos os crentes que assim com zelo buscam o dom, já os dons ministeriais são dados a aqueles que são chamados  especificamente para trabalharem na obra de Deus.
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Podemos dividir os dons espirituais em três categorias, a saber:

1- dons de poder:  fé, dons de curar, operação de maravilhas
são dons dados pelo Espírito Santo para que as pessoas efetuem demonstrações sobrenaturais do poder divino, com a realização de milagres, de maravilhas e de coisas extraordinárias, que confirmem a soberania de Deus sobre todas as coisas e a Sua presença no meio da igreja. São evidências da onipotência divina no meio do Seu povo.

2- dons de ciência: palavra da sabedoria, palavra da ciência, dom de discernir os espíritos
são dons dados pelo Espírito Santo para que as pessoas revelem mistérios ocultos aos homens, com a tomada de atitudes e condutas que evidenciem que Deus sabe todas as coisas e que nada Lhe fica oculto. São evidências da onisciência divina no meio do Seu povo.

3- dons de elocução ou de fala: variedade de línguas, interpretação de línguas e profecia
são dons dados pelo Espírito Santo para que as pessoas sejam instrumentos da voz do Senhor, para que o Espírito Santo demonstre que Se comunica com o Seu povo. São evidências da onipresença divina no meio do Seu povo, uma presença que nos faz descansar e que nos traz edificação.


V- A finalidade dos dons na igreja
Os dons  são dádivas concedidas por Cristo com a finalidade de aperfeiçoar os santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, a fim de que os crentes atinjam a unidade da fé, o conhecimento do Filho de Deus, o nível de varões perfeitos, a medida da estatura completa de Cristo (Ef.4:12,13). Vemos, portanto, que os dons ministeriais têm, por finalidade, trazer maturidade espiritual aos crentes, prepará-los convenientemente para o exercício das tarefas cometidas pelo Senhor a cada um deles.
Fonte: Dr. Caramuru Afonso Francisco

Conclusão
Os dons espirituais foram dados a igreja para que os crentes pudessem ser aperfeiçoados,  ate que cheguem  a um amadurecimento espiritual.
Assim, quando chegar aquele grande dia, seremos semelhantes a Ele.


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Lição 02 - O Espirito Santo e a Igreja



Texto bíblico  Atos 2.1-4, 16. 17
Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda
casa em que estavam assentados.
E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um
deles.
E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o
Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:
E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;

Objetivos  após a aula seu aluno deverá  entender a necessidade de buscar o poder do Espírito Santo, bem como reconhecer que o Espírito Santo continua operando na igreja.

Introdução
Estamos dando seqüência a 2 lição deste trimestre, nesta ocasião estudaremos o Espírito Santo e a igreja.

I-A promessa de Jesus
A promessa do Espírito Santo  realizada por Jesus, se deu dias antes de sua morte no calvário, Jesus anunciava que estava próximo a sua partida para o Pai, contudo não deixaria os discípulos só.
Quando Jesus disse aos seus servos que enviaria um outro consolador. Este Consolador não ficaria em carne , em forma humana como Jesus, mas em Espírito.  
“Não vos deixareis órfãos.
No sentido humano ser orfão é ser abandonado, ou perder pai ou mãe, mas no sentido espiritual é não deixar sozinho, com a vinda do Consolador eles e nós hoje seriamos preenchidos com a habitação do Espírito Santo fazendo de nós um templo (1 Co 3.6) Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?.
Aqui está o grande mistério Jesus está conosco na forma do Espírito Santo.
 Após a sua morte e ressurreição, a promessa é retificada, de forma mais clara.
Atos 1:8  Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
A promessa teve o seu devido cumprimento no dia de Pentecostes.

II- O dia de pentecostes
Para os judeus Pentecostes era uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo junto com eles os pagãos amigos e prosélitos. Assim eram oferecidas as primícias das colheitas no templo.
A festa também era conhecida como a festa das setes semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí surgiu o nome Pentecostes, que significa “qüinquagésimo dia”.
No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da a páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo: todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas. As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.
Pentecostes é o símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo. No Cenáculo, desde a fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor de Cristo.
Fonte: http://www.mundodastribos.com/o-que-e-pentecostes-dia-de-pentecostes.htm

III- Prontos para a tarefa
Embora muitos crentes hoje usam o batismo com o Espírito Santo, para demonstrações externas de poder na igreja,  o principal objetivo do Senhor em dar esta dadiva, é capacitar os crentes para realizarem a sua obra.
Nos livro de atos dos apóstolos vimos como isso se sucedeu, os discípulos após a morte do Senhor, estavam amedrontados, se escondendo das autoridades judaicas, contudo era necessário cumprir a ordem de Jesus, de irem por todo o mundo anunciando o reino de Deus.
A vida do apostolo Pedro é um exemplo disto, antes do batismo, Pedro, negou ao Senhor, temendo os judeus, porem após  ser batizado, foi revestido de coragem, e ousadia, na sua pregação mais de 3 mil almas aceitaram a fé em Jesus.
Cheio do Espírito Santo, Pedro não temeu por sua vida, nem, mesmo quando o Rei Herodes o mandou prender afim de matá-lo.
Os mesmo se deu com os demais discípulos, diante da grande perseguição que se levantou em Jerusalém naqueles dias, a igreja orou ao Senhor,  e Deus os encheu do Espírito Santo, a bíblia relata que eles passaram a anunciar ao Senhor  com coragem e ousadia.
Nos dias atuais, muitos se queixam que não se vê freqüentemente o batismo com Espírito Santo na igreja, mas o fato é que muito não o buscam  no sentido de querer ser revestido de poder, afim de realizar a obra de Deus. Não é por outro motivo, senão a realização da obra do Senhor.

IV- O batismo com o Espírito Santo
O Reino de Deus é poder, a fonte desse poder é o próprio Deus, para constituir este Reino foi dado dons aos homens. Mas o que significa ter ou receber dons? Ao aceitar a Cristo como Salvador e Senhor, a pessoa recebe o Poder para se tronar filho de Deus (Jo 1.12). Para nós os Pentecostais, cremos não só no enchimento do Espírito Santo,  para geração do fruto, como também no batismo com o Espírito Santo (Lc 24.48,49; At 1.4,5,8).
O batismo como Espírito Santo, é uma promessa do Pai, Jesus comunicou aos seus discípulos que eles receberiam poder ao receber o batismo com o Espírito Santo. É o Espírito Santo, quem transmite o poder de Deus por intermédio dos Dons espirituais. Os canais pelos quais o Espírito Santo revela o poder de Deus são os dons, que pela instrumentalidade dos homens que os recebem e fazem bom uso deles (1Co 12.7-11).
A palavra dom vem do grego, “charisma”, entendemos que o batismo com o Espírito Santo é um dom, pois capacita a pessoa para o serviço (1Co 12.7; 2Co 10.4,5). Ao ser batizado com o Espírito Santo, o crente recebe uma nova dimensão de vida, vindo daí uma visão espiritual maior, e, incentivos para buscar bênçãos  e se aprofundar na comunhão com Deus (Fp 3.12,13; 1Co 14.2,28; 1Co 14.4,15,17). O Espírito Santo não é recebido por méritos e nem existem métodos para recebê-lo, não existe datas ou locais específicos e nem postura corporal exigida.
O que existe são condições, como: arrependimento, obediência, busca ardente, com perseverança e desejo ardente para recebê-lo. A igreja é a plataforma do Espírito, o lugar onde se expõe os planos de governo (Mt 21.42,43; At 14.22; Mc 16.15-20). É o Espírito Santo quem administra a Palavra, as missões, a separação de obreiros, as lideranças, as responsabilidades sociais etc., para tal ele equipa a igreja com vários dons.
Fonte Pr. Jair Rodrigues

V- O Espírito Santo em nossos dias 
O Espírito Santo está presente logo no inicio da criação, já falamos que ele é antes do inicio junto com Deus. Ele aparece ai como poder organizador da natureza criada, seu papel principal é protegê-la. Quando Deus disse façamos o homem, ele esta dirigindo a outras pessoas alem dele e estas pessoas são Jesus o verbo e o Espírito Santo, que é quem revela esta expressão para nós.
Em todo o AT, o Espírito Santo, dirigiu aqueles que foram chamados por Deus para realizarem a sua obra. A primeira coisa que Deus faz quando quer usar alguém é enchê-lo de seu Espírito Santo, sendo assim não há duvida de sua ação no AT. Nos tempos antigos, acontecia algo muito diferente de hoje período da graça, quando uma pessoa era usada pelo Espírito Santo era de forma esporádica. O Espírito vinha sobre a pessoa no momento exato e se retirava assim que a obra fosse realizada ou caso a pessoa se rebelasse contra Deus (At 28.25; Is 63.9-11).
Os exemplos que temos é que os homens da antiguidade realizaram grandes obras, todavia quando o Espírito Santo se retirava nada faziam dignos de nota. Sansão é um exemplo disto, só voltou a fazer algo digno quando se concertou com Deus, mesmo que tenha morrido junto com os filisteus. Davi quando foi ungido por Samuel, O Espírito Santo se apoderou dele e o preparou para execução do trabalho. Quando ele pecou perdeu o gozo pleno da salvação, ele já não podia ser o mesmo (Sl 51.1-4). O rei Davi sabia que sem o Espírito santo seria impossível realizar algo que fosse digno.
Davi foi restaurado (Sl 51.10-13), já podia outra vez, louvar a Deus com a ajuda do Espírito Santo. Pois sem ele nada se pode fazer que agrade ao Senhor (Jo 15.5). O Espírito Santo agiu em todo o AT, inspirando os profetas para proclamar o nascimento do Salvador. Seria impossível conhecer e compreender a obra da redenção idealizada em Deus, se não houvesse a revelação do Espírito Santo, desde o inicio da criação (Ef 1.3-7). 
No NT, a manifestação do Espírito Santo, não é de forma esporádica como foi no AT, Simeão, cheio do Espírito proclamou que Cristo é a Salvação preparada por Deus a todos os povos (Lc 2.25-32). Ele consagrou a João, o Batista, para preparar o caminho do Senhor. Jesus foi gerado no ventre de Maria por virtude do Espírito Santo (Mt 1.20), Ele se manifestou no dia do batismo de Jesus e tomou posse santificando a humanidade de Cristo (Mt 3.16), em seguida o consagrou para o trabalho que veio realizar. Jesus como homem foi dependente do Espírito Santo em tudo, como homem Jesus não podia ser Onisciente, Onipresente ou Onipotente. Assim como não podia também conhecer os pensamentos, tudo acontecia devido ao Espírito  Santo (Jo 4.6; 11.6,7; 8.26-29; 5.30).
Finalmente vemos a operação do Espírito Santo na glorificação de Jesus, segundo alguns comentaristas a festa pode ter durado quarenta dias, analisando em linguagem humana (At 1.3; 2.1-4). Não sabemos o que de fato aconteceu se o Salmo 24 é uma alusão a esta festa? O que sabemos é que para a vinda do Espírito Santo, sobre o seu povo no NT, havia uma condição pré-estabelecida por Deus (Ex 17.5,6; Nm 20.7,8; 1Co 10.4). A rocha ferida derramaria sobre nós o seu Espírito.
O Espírito Santo ao inaugurar o Reino de Deus na terra, sua ação hoje é entre os homens e nos homens. Trabalhando nos homens ele os faz nascer de novo, tornando-os propriedades de Deus, visando o dia da redenção (1Co 6.20; Ef 4.30). A morada do Espírito em nós é a condição para nos manter constantemente salvos. A vinda do Espírito Santo tem características singulares (At 2).
a) “veio do céu”
b) “veio do céu um som”
c) “como de um vento veemente e impetuoso”
d) “foram visto línguas repartidas como que de fogo”
e) “notório a todas as nações”
f) “ trouxe despertamento  para a Palavra”  - Pedro, pregou.
“Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.”

O AGIR DO ESPÍRITO NA VIDA DO CRISTÃO.
O Espírito Santo habita na igreja, não entre as quatro paredes, ele mora no coração do crente, podendo também se retirar dependendo de nossas ações. Ele age como o socorro do cristão, ajudando nos momentos de fraquezas, ensinando, guiando santificando o crente. Porem pode com nossas atitudes entristecê-lo, resisti-lo, desprezá-lo, podemos ainda depreciar seus dons e até extingui-lo (1Ts 5.19). Uma de suas atuações é renovar o crente (Tt 3.5). Portanto não há razão para viver uma vida apagada sem o brilho do Espírito.
O Espírito Santo trás reavivamento espiritual, acendendo a candeia, enchendo vasos, para que a luz não se apague, podendo o cristão resplandecer nesta sociedade ímpia. É interessante a ação do Espírito, ele faz com que o cristão veja a sua própria condição espiritual, faz nos arrepender quando pecamos. É ele quem nos faz entender o quanto inútil somos sem Deus. Então ele nos leva a humilharmos aos pés do Senhor e pedir perdão pelos pecados que agrava a Deus (Jo 1.26,27).
O Espírito Santo reaviva a Palavra no coração do crente, dando-lhe uma visão mais ampla. É com a sua ajuda que a Palavra toma o lugar certo em nossas vidas, sempre que se inicia um avivamento sob o agir do Espírito é levando o povo de volta a Palavra. Pois não havendo obediência a Palavra, não pode haver um genuíno reavivamento (1Sm 15.22).
É do Espírito Santo a missão de separar e qualificar o obreiro para a obra (At 13.1-3), ele deverá ter plena liberdade entre os irmãos para agir em particular em suas vidas, como também na direção da igreja (At 6.1-7;11.20-24).

Conclusão
Nesta ultima hora da igreja, quer o Consolador, agir como na igreja primitiva, dirigindo as grandes realizações da igreja na terra, devemos dar a ele lugar. Como já vimos o Espírito Santo é uma pessoa que pode ser:
a) submetido a testes (At 5.9)
b) entristecido (Ef 4.30)
c) pode ser blasfemado (Mt 12.31,32)
d) pode ser resistido (At 7.51)
e) e pode ser insultado (Hb 10.29)
Não se pode desprezá-lo,  é ele quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11), seria impossível a pregação do evangelho para conversão do pecador, sem a operação dele.

domingo, 7 de outubro de 2012

Lição 01 - A igreja de Cristo



Texto bíblico  Ef  2.20-22     2 Ts 2.13,14
edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor,
no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.
Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.

Objetivos após a aula seu aluno deverá , saber definir o termo igreja, 
                  bem como saber que a Igreja é o corpo  de Cristo.

Introdução
Estamos iniciando mais um trimestre de lições bíblicas, desta feita o assunto do trimestre é o pré adolescente e a igreja, oportunidade esta de reafirmar o compromisso que os pré adolescentes tem de ter com a igreja.
Oportunidade  própria para que as principais doutrinas da igreja sejam ministradas  de forma  simples e apropriadas ao adolescentes. De forma que eles possam ser sentirem participantes desta igreja, não apenas no aspecto presente mas futuro também.
I-O inicio da igreja
Foi durante o seu ministério terreno que Jesus assegurou: “...edificarei a minha igreja...” (Mt 16.18). A igreja surgiu logo após a morte e a ressurreição de Jesus, ele é estabelecido como Cabeça da Igreja (Ef 1. 19-23). Não há nenhuma duvida que a igreja tenha sido estabelecida pelo Senhor Jesus Cristo, durante o seu ministério terreno.
De certa forma é aceito que a inauguração da igreja aconteceu no dia de Pentecostes, embora haja registros que os crentes já vinham se reunindo antes disso. A promessa era o batismo com o Espírito Santo (At 1.4,5), assim que fossem batizados seriam testemunhas, tanto em Jerusalém, como também em todo o mundo (At 1.8).
No dia em que receberam o batismo com o Espírito Santo, eram cerca de cento e vinte pessoas, elevando o numero para cerca de três mil pessoas. Assim a Igreja passa a funcionar como uma comunidade que louvava a Deus, fortalecendo-se na fé e levando a mensagem do evangelho aos vizinhos e aos que estavam longe. O batismo com o Espírito Santo trouxe outro momento para a igreja, os crentes receberam poder para testificar viver um padrão doutrinário, baseado nos ensinos dos apóstolos (At 2,42).
Algumas características descrevem a natureza da Igreja, assim que uma pessoa aceita Cristo como Senhor, ela se une a todos os outros crentes na comunidade espiritual, o que chamamos
Fonte: Pr. Jair Rogrigues

II- O significado da igreja
O que quer dizer igreja? Lugar onde as pessoas se reúnem para orar cantar e pregar? É uma organização composta de pessoas de diversas etnias? É uma organização edificada em diversas partes do mundo onde as pessoas têm as mesmas idéias doutrinarias, as mesmas regras e os mesmos alvos?
As respostas acima são algumas idéias daquilo que pensamos ser a igreja em conformidade com a compreensão mais atual do vocábulo. Todavia a significação bíblica para igreja é mais profunda, ela não refere à edificação como igreja, nem a organizações, mas a pessoas.
A definição bíblica será encontrada na palavra grega “ekklesia”, que se traduz por “igreja”. O que literalmente significa “ chamados  para fora” Essa palavra da nos a idéia de que igreja é um grupo de pessoas que responderam a chamada de Deus, confessando a Jesus como Salvador e Senhor de suas vidas, tornando assim membros da família de Deus.
Não somente isso, mas que ao tomar a decisão de fazer parte da família de Deus, se dedicam a tarefa de anunciar o evangelho, conforma a instrução de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Essas pessoas formam uma comunidade de pessoas obedientes, que voluntariamente cumprem a vontade do Senhor, o que forma a igreja universal e invisível. Portanto biblicamente, igreja inclui todos os crentes, espalhados pelo mundo, que professam a mesma fé em Jesus Cristo, e mantêm a ele fidelidade. 
Também entendemos que igreja refere-se a alguma comunidade de crentes, a uma assembléia cristã. Os crentes de uma determinada localidade são também chamados de igreja. Portanto as expressões: Igreja local, nacional, mundial, universal, são expressões que entendemos perfeitamente como igreja, é a comunidade do povo de Deus. Alguns versículos para referencias (Rm 1.7; 1Co 1.2; Gl 1.2; Fp 1.1)
Fonte: Pr Jair Rogrigues

III-A igreja o corpo de Cristo
A Igreja: Organismo, não Organização
A igreja é uma organização? Muitas pessoas têm a noção errada de que a igreja é uma organização ou instituição, independente do povo que compõe a igreja. Este não é o conceito bíblico de igreja. Jesus não morreu para estabelecer uma instituição, mas para salvar o povo do pecado (Atos 20:28; 1 Coríntios 6:20). Jesus e o Pai não habitam numa organização, mas no povo que os obedece (João 14:15, 23).
Em vez de falar de uma organização, a Bíblia descreve a igreja como um corpo composto de membros vivos (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Colossenses 1:8, 24; Efésios 5:23). Estes membros do corpo são blocos ou pedras usados na construção da igreja (1 Coríntios 3:10-15).
Muitas igrejas sugerem que a "igreja universal" é constituída de todas as congregações locais do mundo. Isto não é um conceito bíblico. Umaigreja local consiste de cristãos que se reúnem num corpo local. Eles podem ser identificados e contados (Romanos 16:14, 15; 1 Coríntios 16:19; Colossenses 4:15). Aigreja universal consiste de todos os discípulos de Cristo em todo o mundo. Nenhum homem é capaz de identificar e contar todos os membros deste corpo universal.

Fonte: Denis Allan

A figura predileta do apóstolo Paulo para descrever a igreja é a figura do corpo. Na sua primeira carta aos Corínitos 12:12-31, Paulo destaca três grandes verdades que estão ligadas ao corpo:

1 - SUA UNIDADE – V. 12-13
Paulo diz que nós:
Confessamos o mesmo Senhor (12:1-3);
Dependemos do mesmo Deus (12:4-6),
Ministramos no mesmo corpo (12:7-11);
Experimentamos o mesmo batismo (12:12-13).
Dois fatores mantém a unidade do corpo de Cristo:
  1. Primeiro, o sangue. Pode ser difícil estabelecer a unidade entre meus pés, minhas mãos e meus rins. Mas o mesmo sangue alimenta estes membros e todos os outros. O sangue fornece vida aos membros e se impedirmos o sangue de chegar a alguns deles, esse morrerá rapidamente.
No sentido espiritual o sangue de Cristo é o elemento que unifica o seu corpo. Ninguém entra na igreja sem ter-se apropriado primeiro da expiação, dos benefícios da morte de Cristo e do seu sangue derramado.
  1. Segundo, o Espírito. Nunca descobriremos o espírito ou a alma de uma pessoa em algum de seus órgãos, membros ou glândulas. Em certo sentido, o espírito está em todos os membros do corpo. Em relação à igreja, a Bíblia diz: “Em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo” (12:13).
Um membro do corpo pode ser mais cheio do que outro membro, mas nenhum membro está sem o Espírito. Ser batizado pelo Espírito significa que pertencemos ao Corpo de Cristo. A unidade da igreja, portanto, não é eclesiástica, denominacional, nem organizacional, mas espiritual.

2 - SUA DIVERSIDADE – V. 14-20
O corpo precisa ter uma grande diversidade de membros para não ser um monstro (12:14).
Os olhos são membros bonitos e destacados do corpo. Mas como nós poderíamos viver, se nós fôssemos somente um olho azul de 75 quilos?
O corpo precisa das diversas funções dos membros para sobreviver (12:15-19). Meu olho faz um trabalho bom ao focalizar uma comida apetitosa. Mas para que a comida me alimente eu preciso de outros órgãos:
da mão para pegar os talheres; da boca para morder um pedaço; dos dentes para mastigá-lo;
da língua para movimentá-lo na boca; da garganta para engolí-lo; do estômago para digeri-lo;
do intestino para liberar e expelir aquilo que não é aproveitado pelo corpo.
Os membros do corpo não podem desempenhar suas funções isoladamente sem a cooperação dos outros membros. De igual forma, não há cristão isolado. Vivemos no corpo.
Se eu cortasse minha mão e a colocasse numa cadeira no outro lado da sala, ela ainda seria minha mão, mas não teria mais utilidade porque estaria separada dos outros membros do corpo.

3 - SUA MUTUALIDADE – V. 21-31
Com respeito à mutualidade do corpo, Paulo nos ensina algumas lições:
Livre-se do sentimento de inferioridade (v.15-16). Ficar ressentido por não ter este ou aquele dom espiritual é imaturidade espiritual. Devemos exercer nosso papel no corpo com alegria e com fidelidade. Nenhum membro da igreja deveria se comparar nem se contrastar com qualquer outro membro. Somos únicos e singulares para Deus.
Livre-se do sentimento de superioridade (v. 21-24). Nenhum membro da igreja pode envaidecer-se pelos dons que recebeu. Não há espaço para orgulho no meio da igreja de Deus (1 Coríntios 4:7).
Comprometa-se com a mútua cooperação (v. 25). Os dons são dados não para competição nem para demonstração de uma pretensa espiritualidade. O dom tem como objetivo a mútua cooperação.
Seja participativo na alegria e na tristeza (v. 26). Não estamos competindo, nem disputando quem é...
o melhor,
o mais importante,
o mais talentoso,
o mais dotado,
o mais espiritual.
Somos uma família, um corpo. Devemos celebrar as vitórias uns dos outros e chorar as tristezas uns dos outros.
Tenha consciência que não somos completos em nós mesmos e que precisamos dos outros membros do corpo (v. 27-31). O corpo é uno, mas os membros são diversos; e por isso, eles precisam cooperar uns com os outros para o bem de todo o corpo. Assim também é na igreja. Não somos auto-suficientes, dependemos uns dos outros.
Se sabemos essas coisas, importa-nos colocá-las em prática!
Fonte:Pastor Wanderley da Silva

ConclusãoQue após essa primeira aula, como ate o fim do trimestre seus alunos estejam bem conscientizados, como tal conselho dado por Paulo ao jovem Timóteo:
1 Timóteo 3:15  mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.